A Antártida - o continente gelado - perdeu, desde 1940 até aos dias de hoje, cerca de 3 mil quilómetros quadrados de superfície, em consequência da subida de 0,5 °C na temperatura média.
Pelo terceiro ano consecutivo, a extensão de gelo marinho neste continente atingiu níveis nunca antes (desde 1979 até 2022) registados: uma área inferior a 2 milhões de quilómetros quadrados.
A situação do continente gelado é gravíssima.
E as consequências dos seus impactos nos ecossistemas ao nível mundial irão ser devastadoras, caso não haja uma alteração drástica das economias mundiais.
Segundo o IPCC (Painel Intergovernamental sobre as Alterações Climáticas), para se evitar um aumento da temperatura em 3.ºC até ao final do século será necessário uma redução global de 42% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até 2030. Isto, porque a desaceleração dos efeitos do aquecimento não é instantânea!
Resta, pois, muito pouco tempo!
(1) Segundo estudos do National Snow and Ice Data Center (NSIDC) dos EUA e da Universidade de Liège (Bélgica)
(2) publicado na revista Science Advances
(continua)
2 comentários:
A situação é gravíssima. Fico com o coração apertado pelos pobres animais.
Muito grave mesmo. Todo o ecossistema marinho é afectado e os continentes também.
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