O mês de Novembro, fazendo jus à tradição, apresentou-se com temperaturas bem amenas até ao final da sua terceira semana. Como resultado, continuámos a poder apreciar as cambiantes coloridas oferecidas pelo Parque Urbano.
Algumas árvores, que em finais de Outubro estavam já muito despidas de folhagem, logo nos primeiros dias de Novembro ficaram completamente sem folhas.
Apesar de alguns exemplares manterem tons vivos durante quase todo o mês de Novembro...
... outros foram perdendo esses tons, porque também foram perdendo cada vez mais folhas.
Novembro entrou na sua última semana, tristonho, com manhãs muito enevoadas...
... e com alguns dias a apresentarem chuva fraca, que veio acinzentar as cores do parque e mitigar os contrastes ainda existentes.
Dezembro chegou, entretanto. E com ele, regressou a chuva para agora ficar dias a fio, sob a forma de chuviscos ou aguaceiros mais ou menos fortes.
Nota-se por estes dias que as espécies arbóreas que iam perdendo vagarosamente as folhas ou em que algumas destas folhas foram amarelecendo a medo, apresentam agora as suas copas muito despidas.
Aproxima-se o Inverno. E a chuva, sempre a cair, engrossa o caudal do Cáster, ensopa o solo e escurece o céu.
E um céu sombrio durante dias e dias seguidos, não fornece a necessária energia luminosa de que as árvores tanto precisam... então, as suas folhas cairão ainda mais apressadamente e isso fica bem explícito no atapetado do solo.
Restarão, contudo, umas quantas sobreviventes que, apesar do avançado estado da estação, estoicamente mantêm as suas bonitas cores, lembrando assim que o Outono é uma bonita e contrastante estação do ano.
