quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estampas de Outono

O Outono vai já avançado e o frio muito intenso, altera drasticamente a paisagem da cidade. 



Os tons verdes do Verão, conferidos pela folhagem das frondosas árvores existentes nos parques e avenidas, foram sendo progressivamente substituídos por uma paleta de cores que variam entre o amarelo e o vermelho arroxeado.




Esta mesma folhagem, que nos meses mais quentes do ano abriga o ovarense dos golpes de calor e proporciona abrigo, alimento e local de criação para várias aves, deixa agora a descoberto ninhos vazios, atapeta o solo e maravilha o olhar.




As folhas caducas e acobreadas dos raríssimos carvalhos - relíquias da floresta autóctone portuguesa - e dos abundantes liquidambares e plátanos - importados de outros continentes - são sem dúvida os elementos decorativos desta estação, ao destacarem-se sobre o fundo sempre verde das sebes arbóreas, dos eucaliptos ou dos pinheiros.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Dia Mundial do Ambiente


Ao assinalarmos hoje o Dia Mundial do Ambiente é importante realçar que, falar de "Ambiente" é falar, fundamentalmente, de "ecossistemas" vulneráveis ou ameaçados. 

A conservação da vida animal, incluindo a do homem, e da vida vegetal, deve ser afinal o objectivo primeiro da Humanidade.

Preservar o Ambiente passa por não esquecer as incorrectas intervenções do passado e do presente ..... 


Destruição de ninhos 


Acumulação de lixo na praia

Destruição de galerias ripícolas


Preservar o ambiente é, fundamentalmente, assumir posições sustentáveis no futuro! 


Libertação de ave de rapina recuperada em cativeiro

Só assim se justifica comemorar anualmente o 5 de Junho, como o Dia do Ambiente.

terça-feira, 22 de maio de 2012

Dia Internacional da Biodiversidade


Biodiversidade - uma realidade possível, se as acções e intervenções do homem no seu dia-a-dia, permitirem a sua coexistência sustentável com o meio natural envolvente.


Zonas Húmidas
Construção de marina em estuário  

Fuselos, habitantes dos estuários

Os estuários constituem ecossistemas extraordinariamente ricos, pela grande diversidade de espécies aí ocorrentes. Entre estas, destacam-se as aves aquáticas e marinhas que, sobretudo durante as suas viagens migratórias, neles encontram pontos de descanso e alimentação. 



Floresta
Bosque caducifólio 
Pica-pau-malhado-grande, habitante do bosque 
Ocupação de habitat florestal (degradado) por espécies pioneiras



Os bosques e matas albergam aves, mamíferos, répteis, anfíbios, musgos, líquenes, insectos, arbustos, árvores.......Incêndios e cortes massivos destroem a produtividade primária destes ecossistemas, modificam a paisagem, promovem a erosão do solo e afectam negativamente as espécies autóctones.....geralmente abrindo caminho à invasão de espécies infestantes.




Montanhas
Escarpas de montanha

Grifo, uma espécie ameaçada, nidificante em escarpas


O ecossistema de montanha, aparentemente inóspito e de difícil conquista pelas espécies vivas, apresenta uma grande biodiversidade, tanto em flora como em espécies da fauna. Entre as espécies da fauna que dominam a montanha destacam-se as aves de rapina e entre elas as grandes planadoras.

Infelizmente, algumas actividades turísticas praticadas neste tipo de zonas, tais como a existência de trilhos e rotas de montanha ou a prática de escalada nas paredes montanhosas  próximas de zonas de criação,  perturbam as grandes aves, como os grifos e a águia-real, acabando estas por procurar zonas mais convenientes para construírem os seus ninhos. 

É assim que algumas colónias de grifos desaparecem pouco tempo após a chegada do turismo irreflectido.... 





domingo, 22 de abril de 2012

Dia Mundial da Terra

Terra:    
 Natureza
 Humanidade,
 Espiritualidade  








Terra, o oásis da Vida na aridez infinita do Cosmos



quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dia Internacional dos Monumentos e Sítios (II)




A enorme quantidade de blocos de rocha, com cerca de um metro e meio  a dois metros de altura por um metro de largura, colocados em toda a área de intervenção .... 


mais aqueles outros que diariamente continuam a chegar ao local (todos bem maiores que os blocos que formam as paredes do castelo de Santa Maria da Feira) dariam seguramente para construir, também, um castelo em Ovar…..





Não para defender a população dos infiéis (leia-se árabes) mas dos outros infiéis …. daqueles que por aqui aparecem, prometendo, prometendo, prometendo engrandecer Ovar, mas …. não cumprindo!



Parque Urbano (de pedras), mesmo que baptizado de romântico, …… não passa de areia atirada aos olhos dos distraídos! …… Folclore urbanístico, em tempo de recessão!






E é assim que, o castelo de Santa Maria da Feira tem anualmente o seu dia internacional, como monumento que é …. 

.... e o Parque Urbano das Pedras de Ovar não passa de um “sítio” ..... no mínimo, estranho! 







Dia Internacional dos Monumentos e Sítios

Castelo de Santa Maria da Feira

Assinala-se hoje a data em epígrafe. Escolho, para a ocasião, reflectir sobre duas intervenções humanas relacionadas com o objectivo comemorativo: o castelo de St.ª Maria da Feira e o Parque Urbano (das Pedras), em Ovar.


Parque Urbano de Ovar

Obviamente, que são muitas as diferenças entre as mesmas construções. Eis algumas:

A primeira, data do período anterior à fundação do reino de Portugal; a segunda não tem um ano de existência.

A primeira, corresponde a uma obra que se revelava à data de premente urgência e utilidade, pois constituiu um baluarte defensivo nas épocas da conquista e reconquista cristã.
A segunda, de urgente nada teve, face a outras carências sociais de que o concelho enferma! Representou, sim, uma intervenção iniciada à pressa, fora do tempo certo, pretensamente modernista, mas seguramente agressiva do meio ambiente, pela destruição que teve no que diz respeito a espécies e habitats.

Mas entre estas duas realidades, tão diferentes, no tempo e na oportunidade, existem contudo algumas semelhanças!!

Um denominador comum é o facto de ambas envolverem muitas toneladas de pedra !!!!!!!!!!!



quarta-feira, 21 de março de 2012

Dia da Água em Ovar



Hoje comemora-se o Dia da Água








Em Ovar também .....sempre!!!!!



O Furadouro mete continuamente água.... com as "intervenções" do costume!

Furadouro - galgamento de maré-viva (Fevereiro 2012)




O mercado municipal meteu água....com as "podas" necessárias (?) a um estilo mais "modernaço"!!


Mercado Municipal - 05/07/2011
Mercado Municipal - 06/07/2011


O rio Cáster, mesmo com fraco caudal, mete água todos os dias ..... com os projectos românticos !!!!!
Margens do rio Cáster - Junho 2011


Margens do rio Cáster - Março 2012



A floresta também mete água ..... com as desafectações irreflectidas......


                                  Mata da Bicha (Maceda) - Outubro 2011



                                          Centro Comercial Dolce Vita



Água, ....tanta água..... suja.


Dia da Árvore em Ovar





Hoje comemora-se em todos (muitos, pelo menos) os cantos do planeta o Dia Mundial da Floresta ou Dia da Árvore! 




Em Ovar também......não só hoje.....mas sempre!!!!!!


"Tratar" das árvores é uma prioridade da política local de ambiente.


Margens do rio Cáster  -  Junho 2010

Margens do rio Cáster - Junho 2011
Margens do rio Cáster - Fevereiro 2012

sábado, 10 de março de 2012

Furadouro, num Inverno quente e sereno ....


Vá-se lá perceber isto..... 

Num dia em que o Sol tem um pico de erupções, lançando para o espaço radiações "quentíssimas" ..... as temperaturas primaveris que se fizeram sentir, convidando à praia, tendem a fazer esquecer as ameaças do oceano de Inverno.

Mas o oceano aí está, reivindicando espaço.  Mais uma maré-viva de mar de Inverno e cumprem-se os receios que deixei há precisamente duas semanas.


O mar, subindo facilmente aquando da preia-mar, pela ausência de praia, transforma a calmaria da noite em dias de labuta.....é preciso descarregar mais pedra. 


Pois isto já não vai com saquinhos de areia! (*)


 

Vá-se lá perceber isto..... será que a autarquia não se lembra que continua com "um menino nas mãos" e que é a ela e só a ela que cabe dar contributos decisivos junto da Administração Central para a melhoria do estado do litoral do concelho?


(*) A areia é para ser depositada na praia propriamente dita, como sempre defendi, e não em sacos na marginal.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Num Inverno frio e sereno...







... como é o presente ... 


.....sem temporais ..... 


.... o Furadouro continua igual a si mesmo... 


... desprotegido!




Bastaram alguns momentos de marés vivas e aí estão demonstradas, mais uma vez, as fragilidades do sistema ....





.... de novo, os muretes destruídos!


Há que remediar com sacos de areia, para que as pedras não sejam arremessadas pelas vagas para a marginal, atingindo veículos e pessoas...





E assim vai a frente marginal do Furadouro, à espera que chegue o mar revolto de Inverno .....





domingo, 12 de fevereiro de 2012

Dia Mundial das Zonas Húmidas

No passado dia 2 de Fevereiro assinalou-se, de forma institucional, a importância das Zonas Húmidas em todo o mundo. 

De norte a sul, Portugal apresenta várias destas áreas. Umas, são de reduzidas dimensões, como sejam, algumas lagoas florestais (por exemplo, a pateira  da Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto ou a lagoa da Salgueira); outras são de maiores dimensões, como os grandes estuários (por exemplo, o do rio Minho ou do rio Sado).

Destas áreas protegidas, umas apresentam uma importância local, como seja o caso da Reserva Natural da Foz do Rio Douro, outras apresentam uma importância nacional, como seja o caso da Reserva Natural de Castro Marim, e outras ainda apresentam uma importância internacional, como seja o caso da Reserva Natural do Paul do Boquilobo, a primeira Reserva da Biosfera em Portugal


Mas para além destas Zonas Húmidas portuguesas, que usufruem já de um estatuto legal de protecção, algumas outras mereciam igual tratamento. Uma delas é sem dúvida a Ria de Aveiro. 

Pese embora, a ausência de uma figura legal de Área Protegida para a Ria de Aveiro (embora considerada ZPE e IBA), a verdade é que esta região sempre se impôs a nível nacional pela sua biodiversidade. De facto, constitui uma das mais importantes Zonas Húmidas do país, albergando em anos recentes populações significativas de espécies nunca antes aí registadas, como sejam o Flamingo - comum (Phoenicopterus ruber), ou de espécies ausentes durante várias décadas, como a cegonha-branca (Ciconia ciconia).


Apesar da situação difícil em que o país se encontra vale a pena não perder de vista a efectiva protecção do património natural da Ria de Aveiro, conferindo rapidamente a esta zona um estatuto de zona protegida!





domingo, 22 de janeiro de 2012

A crise não é para todos!


Tal como já tenho referido, a construção de novos espaços verdes citadinos não tem que passar pela destruição dos espaços verdes já existentes, sobretudo quando estes constituem habitats de protecção prioritária, nomeadamente ao abrigo de Directivas Comunitárias.


É verdade, que em Portugal estamos já habituados a assistir à ocupação de território de Reserva Ecológica Nacional (REN), de Reserva Agrícola Nacional (RAN) ou de Domínio Público Hídrico, por infraestruturas de interesse ou oportunidade questionáveis. 

A actual intervenção para construção do Parque Urbano de Ovar enquadra-se exactamente nas referidas premissas. Senão vejamos:


Primeiro, porque corresponde a uma intervenção desajustada do ponto de vista ambiental, uma vez que não conseguiu adequar as características dos habitats ribeirinhos existentes, de protecção recomendada, com os objectivos do Parque Urbano a construir. 

Em segundo lugar, porque obteve pareceres favoráveis de diversas entidades, apesar de não ter sido efectuado um Estudo de Impacte Ambiental.

Além destes dois factos de cariz negativo, surge um terceiro que se avoluma de dia para dia: o gasto em pedra. 

É uma verdadeira fortuna aquela que se vai investindo neste recanto da cidade. Todos os terrenos particulares estão a ser murados com lajes de granito, além claro, daquelas edificações estranhas semeadas aqui e além. 





Construções, não sei bem se ao estilo "romano", "castrense", "romântico", ou ..... "ovarense", mais provavelmente. 




Numa altura em que a todos é pedido contenção de gastos .... as obras do Parque Urbano de Ovar teimam em contrariar a crise!



sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

2012: Energia Sustentável para todos?

2012 - Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos

A Assembleia Geral das Nações Unidas decidiu proclamar 2012 como sendo o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. Tal decisão está relacionada com o facto de, em todo o mundo, se estimar uma população de mais de 1.4 biliões de pessoas que ainda não tem acesso ao consumo de energia eléctrica.


Na sociedade actual, dos denominados países desenvolvidos, é quase impensável, chegar-se a casa depois de um dia de trabalho e não se poder acender as lâmpadas dos diferentes compartimentos, não se poder ligar a televisão, o fogão eléctrico, ou o computador. Para o nosso modo de viver o quotidiano, já não conseguimos dispensar o frigorífico, o micro-ondas, o telemóvel, a máquina de lavar roupa, e tantos outros aparelhos eléctricos. Não ter acesso à energia eléctrica significa nos dias de hoje, não ter acesso a razoáveis condições de vida, uma vez que a electricidade está na base do funcionamento da maior parte dos equipamentos domésticos e é o suporte do nosso modus vivendi.

Pelo contrário, em todo o mundo, mais de 3 biliões de pessoas (quase metade da população mundial) não podendo usufruir de electricidade, dependem da biomassa florestal e do carvão para as necessidades básicas do seu quotidiano (cozinhar e aquecimento), tal como acontecia na longínqua Pré-História. Dado que estas formas de energia fóssil constituem recursos finitos (não renováveis) e em vias de esgotamento, devem as mesmas ser poupadas e substituídas por formas de energia alternativas. Será que este cenário se concretizará no futuro?


Objectivos
O Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos procura ser um meio de consciencialização para todos os Estados-membros da ONU, no sentido da sustentabilidade energética poder ser um objectivo atingível a curto/médio prazo.

O Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos integra-se numa iniciativa mais abrangente da ONU denominada Energia Sustentável para Todos (Sustainable Energy for All). Esta iniciativa pretende realizar, até 2030, eventos que permitam alcançar três grandes objectivos:

- garantir que toda a população mundial tenha acesso à energia;
- reduzir em 40% o consumo global de energia;
- aumentar em 30% a utilização de energias renováveis.

Para que estes objectivos sejam alcançados, a ONU conta com a mobilização de todos, nomeadamente, governos, empresas, ONG’s e sociedade civil. O acesso a uma tecnologia energética a preços acessíveis é fundamental, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento, para que se verifique crescimento económico, a redução da pobreza e a melhoria geral da qualidade de vida dos mesmos. Numa palavra, para que se caminhe definitivamente para o Desenvolvimento Sustentável.

O Desenvolvimento Sustentável passará, sem sombra de dúvida, pelo abandono da energia fóssil em detrimento de uma disponibilidade crescente de energias renováveis. Entre estas destacar-se-ão a biomassa, a energia eólica, a energia das marés, a energia geotérmica, etc.


Energia da Biomassa: uma realidade do presente, uma energia com futuro?

Entre as várias formas de energia renovável, como sejam a energia solar, a energia eólica, a energia geotérmica, entre outras, conta-se a energia da biomassa. Esta forma de energia baseia-se na transformação de produtos e resíduos provenientes da agricultura, da floresta e da fracção biodegradável dos resíduos industriais e urbanos.

Os recursos renováveis representam actualmente cerca de 20% do fornecimento total de energia no mundo, com cerca de 14% proveniente da biomassa.
A queima de biomassa (predominantemente sólida) pode ser aproveitada para produzir calor para o aquecimento de habitações e águas e/ou produzir electricidade.

A matéria-prima.
As fontes de biomassa sólida são muito diversas. A principal corresponde aos resíduos florestais. Outras fontes igualmente importantes são os resíduos das vinhas e da indústria do vinho, as podas das árvores, o bagaço da azeitona, as gramíneas, como o feno e a palha, etc …. Um hectare de palha, por exemplo, possui um teor de energia de 73 gigajoules, o equivalente aproximadamente a 2.000 litros de gasóleo de aquecimento.

Os resíduos da indústria da madeira, sempre que apresentam impurezas incorporadas não servem para a transformação em sub-produtos daquela mesma indústria, razão pela qual podem ser encaminhados para a reciclagem energética.

Os materiais em fim de vida, como mobiliário deteriorado e madeira velha também podem ser valorizados energeticamente, desde que a sua reciclagem cumpra com a legislação relativa a contaminações por substâncias tóxicas, tais como tintas e/ou outros componentes químicos.

Existem ainda outras fontes de resíduos de madeira como aqueles que são recolhidos durante as actividades de limpeza e manutenção, nomeadamente em estradas, parques e jardins. Estes resíduos são geralmente uma mistura de madeira, folhas, troncos e solo, nos quais poderão estar incorporadas algumas embalagens de cartão e plástico. Devido a estas características, a valorização energética deste tipo de material deve ser bem controlada de modo a evitar a libertação, em níveis elevados, de substâncias tóxicas para a atmosfera.

Biomassa e política energética em Portugal
A floresta portuguesa cobre cerca de 38% do território nacional originando 2.2 milhões de toneladas de resíduos florestais. Estes, constituem o potencial de biomassa florestal existente em Portugal, com capacidade para gerarem 6.6 milhões de MWh de energia.

Contudo, o estado de abandono da floresta portuguesa nos últimos anos, a não existência de uma política florestal eficiente, a falta de incentivos fiscais, a grande agressividade de sectores concorrentes, como o do gás, entre outros, não permitem a eficiente valorização da biomassa florestal no nosso país.

A política energética nacional tem-se baseado na Resolução do Conselho de Ministros nº 169/2005 de 24 de Outubro, que estabelece a Estratégia Nacional para a Energia. No que respeita à valorização da biomassa, o documento apontava à data da sua publicação, para a necessidade de aumentar a potência instalada, mediante a construção de novas centrais termoeléctricas a funcionarem com biomassa florestal, de modo a atingir-se uma potência global de 100MW.

É pois fundamental, no sentido de se atingirem as metas traçadas a nível mundial, e no que respeita ao acesso de todos os povos à energia, que Portugal dê o seu contributo, tomando parte neste esforço global, nomeadamente reforçando o seu investimento nas formas de energia renováveis. A biomassa é uma das opções possíveis! 



(este artigo foi publicado na revista "Reis", de 01/12)