Dia 2 de Fevereiro, Dia Mundial das Zonas Húmidas. Dia 3 de Fevereiro de 2009, o Diário de Aveiro assinala a efeméride com uma entrevista que aborda a forte erosão verificada em todo o concelho de Ovar.
Com título de primeira página “Burocracia e medidas débeis atrasam protecção do litoral” e ainda com nota introdutória também em primeira página “Especialista defende alimentação artificial dos areais como única intervenção válida no combate ao avanço do mar” o Diário de Aveiro inicia o seu artigo de reportagem citando:
«…Ovar teve melhor sorte, com os trabalhos de recuperação dos paredões e esporões a decorrer desde Novembro passado. A obra, da responsabilidade do INAG, está orçada em seis milhões de euros e tem um prazo de conclusão de 15 meses.
Para Álvaro Reis, mestre em Erosão Costeira e residente em Ovar, que desde 1999 tem monitorizado o estado da costa, as intervenções realizadas contemplam medidas que “infelizmente são sempre as mesmas: reforço dos esporões e dos paredões, com recurso a pedra. Há anos que andamos a lançar pedra sobre a costa…”.
……Álvaro Reis aponta o dedo a “situações igualmente graves como o grande volume de areias subtraídas, sobretudo em zonas portuárias, com as dragagens…entram (as areias) no circuito comercial e são vendidas. Há uma lógica de lucro que se sobrepõe à questão da defesa da costa”.
….Álvaro Reis acredita que a “injecção de areia nas praias é a única forma de contrariar o recuo da linha de costa …. Isto não tem sido posto em prática por causa dos interesses económicos que movimentam o comércio da pedra e que privilegiam esta medida em detrimento de outras soluções”.
Sobre a dragagem de areias no mar para alimentar as praias, Álvaro Reis refere que sendo a solução a adoptar, “devia haver, a nível nacional, uma estratégia para atacar o problema de uma forma global”.
Com título de primeira página “Burocracia e medidas débeis atrasam protecção do litoral” e ainda com nota introdutória também em primeira página “Especialista defende alimentação artificial dos areais como única intervenção válida no combate ao avanço do mar” o Diário de Aveiro inicia o seu artigo de reportagem citando:
«…Ovar teve melhor sorte, com os trabalhos de recuperação dos paredões e esporões a decorrer desde Novembro passado. A obra, da responsabilidade do INAG, está orçada em seis milhões de euros e tem um prazo de conclusão de 15 meses.
Para Álvaro Reis, mestre em Erosão Costeira e residente em Ovar, que desde 1999 tem monitorizado o estado da costa, as intervenções realizadas contemplam medidas que “infelizmente são sempre as mesmas: reforço dos esporões e dos paredões, com recurso a pedra. Há anos que andamos a lançar pedra sobre a costa…”.
……Álvaro Reis aponta o dedo a “situações igualmente graves como o grande volume de areias subtraídas, sobretudo em zonas portuárias, com as dragagens…entram (as areias) no circuito comercial e são vendidas. Há uma lógica de lucro que se sobrepõe à questão da defesa da costa”.
….Álvaro Reis acredita que a “injecção de areia nas praias é a única forma de contrariar o recuo da linha de costa …. Isto não tem sido posto em prática por causa dos interesses económicos que movimentam o comércio da pedra e que privilegiam esta medida em detrimento de outras soluções”.
Sobre a dragagem de areias no mar para alimentar as praias, Álvaro Reis refere que sendo a solução a adoptar, “devia haver, a nível nacional, uma estratégia para atacar o problema de uma forma global”.
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