sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Continua a saga de atentados ambientais!

Não bastava o plano drástico do POLIS LITORAL - Ria de Aveiro (levado ao terreno com a conivência da Câmara Municipal de Ovar, apesar de atempadamente alertada para as consequências do mesmo!) de levar uma ciclovia até zonas ambientalmente sensíveis do ponto de vista ecológico!



Era necessário destruir ainda mais a natureza da zona envolvente. 





Tudo isto acontece apesar de no passado recente a natureza em Ovar ter demonstrado que destruir a vegetação ribeirinha significa perda da capacidade das bacias fluviais para reterem as águas em períodos de cheia. 
Estou a referir-me ao Parque Urbano de Ovar, uma zona lúdica plenamente justificada para a cidade mas infelizmente muito mal intervencionada.  


O Cáster, é agora uma vítima da ciclovia.....


Quem é afinal responsável por estes desbastes? O POLIS, a Câmara, particulares,...? Quem justifica que, a pretexto de limpar terrenos marginais ou podar árvores, seja possível destruir amieiros, choupos e demais vegetação ripícola?




         
     


Será que para construir uma ciclovia (que na verdade sempre lá existiu!!) é preciso tanta destruição?

É fundamental que a Câmara Municipal de Ovar, até pelos "pergaminhos ambientais" que lhe estão associados, justifique convenientemente porque não foi escolhida para a foz do Cáster uma intervenção ambientalmente sustentável. 



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