Mais um ano passou e a falta de uma estratégia por parte da Câmara Municipal de Ovar para a prevenção das cheias no curso citadino do rio Cáster é uma triste realidade.
Apesar do alerta aqui deixado há cerca de um ano, com indicações no sentido de minimizar o efeito das cheias e sobre a urgência em resolver rapidamente esse desiderato, o Cáster continua, em Outubro de 2024, com um leito "entupido" de vegetação aquática.
E, como se esta asneira estratégica não fosse suficientemente grave, a autarquia resolve levar à prática uma opção alternativa, que passa por eliminar a primeira defesa natural que o rio tem contra a subida das águas em tempo de cheias. A vegetação das suas margens!
Confundir, conscientemente ou inconscientemente, vegetação do leito com vegetação das margens é um erro ecológico grave que na mais benévola análise traduz incompetência por parte dos serviços de ambiente autárquicos.
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